durante o jogo Cruzeiro e Grêmio, ontem, no Mineirão
Sobre a questão do racismo que aconteceu ontem no Mineirão. Que queria uma palavra do senhor sobre o fato?
Soube por alto. Sai do jogo antes do jogo terminar e tive as informações pelo rádio apenas ontem à noite. Absolutamente lamentável. Racismo é crime, e crime inafiançável. É preciso que isso tenha conseqüências. Permitam apenas me aprofundar um pouco mais, não sei se houve uma ação do jogador.
Houve. Ele foi à delegacia fez a queixa, o Paulo Autuori quase foi preso, tiveram que depor os dois e foram liberados?
Olha, acho que alguma consequência tem que haver. Isso tem que servir como exemplo. Somos um país rico, porque somos um país multirracial. Esse não é um país de branco, de negros é um país de todos nós. Somos mestiços todos nós. É um absurdo que algumas pessoas venham aqui ou no esporte, que talvez seja o mais democrático dos campos da manifestação dessa miscigenação, hajam pessoas que ainda tenha qualquer tipo de preconceito. Gostaria que esse processo tivesse consequências para que servisse de exemplo, para que outros não cometam esse crime. Não há outra palavra, é crime e precisa ser punido.
Isso pode acirrar mais os ânimos na próxima quinta-feira lá no jogo no Rio Grande do Sul?
Não acredito, não acredito nisso. Essa questão é pontual. Aqueles que cometeram esse ato é que devem responder. Também não devemos generalizar e transformar isso em agressão do povo gaúcho. Lá é no futebol, e no futebol estou convencido que o Cruzeiro volta com a vaga e aí temos que torcer para essa gripe suína amainar na Argentina pra ele poder ir lá buscar o caneco. Ou no Uruguai.
O governador falou à imprensa durante o evento do Programa Vozes do Morro
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